Equipamento de Proteção Individual - EPIs
Mais que uma obrigatoriedade pela legislação brasileira, os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) são dispositivos indispensáveis para atenuar os impactos de casos de acidentes ocorridos durante atividades realizadas pelo técnico instalador. Seu objetivo é evitar e reduzir a gravidade de acidentes, além de garantir que a função de cada colaborador seja exercida de maneira adequada.
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As proteções mais importantes para o Técnico Instalador:
Os Equipamentos de Proteção Individual são divididos em categorias. Elas são importantes para determinar a função de cada dispositivo e garantir a saúde do técnico. São elas:
1. Proteção de cabeça:
Os EPIs mais comuns para proteção da cabeça são: capacetes, capuzes e balaclavas.
Os capacetes são os principais protetores da cabeça. Existem diferentes modelos, que servem para preservar contra impactos causados por quedas ou projeção de objetos, evitar choques e queimaduras, além de proteger contra os raios solares.
Os capuzes e balaclavas são protetores do crânio, pescoço e face contra riscos de origem térmica, respingos de produtos químicos e agendes abrasivos e escoriantes.
2. Proteção Visual e Facial:
Os equipamentos de segurança para proteção da face e dos olhos são: óculos, máscaras e protetores faciais.
Os óculos de segurança, bem como as máscaras e protetores faciais, protegem os olhos nos ambientes que oferecem risco de impacto mecânico, raios ultravioletas, projeção de partículas, iluminação intensa e radiações.
Em relação às tonalidades dos óculos, há indicações apropriadas. As incolores e escuras são para uso geral e preservação contra raios ultravioleta. As verdes são mais indicadas para ambientes de luminosidade excessiva, porque protegem contra a fadiga visual. Por sua vez, as laranjas são indicadas para processos de foto-polimerização, procedimento comum em consultórios odontológicos.
3. Proteção Auditiva:
O dispositivo mais adequado é o protetor auditivo tipo concha (headset) ou de inserção, também chamado de plug, que é colocado dentro do ouvido. Sua finalidade é preservar o colaborador em caso de ruídos altos ou excessivos — como costuma ocorrer em indústrias.
Assim, é feito o “abafamento” do som para evitar prejuízos à audição. É importante verificar o protetor apropriado de acordo com o nível de ruídos que precisam ser abafados. Há uma classificação de segurança que varia de 15 a 21 decibéis ao menos.
4. Proteção de mãos e braços:
Os membros superiores são as partes que costumam estar mais expostas a acidentes e riscos. Para protegê-los, é preciso usar luvas, mangas, dedeiras e braçadeiras. Existem diferentes modelos, como:
Isolantes de borracha: protege mãos e braços contra choques elétricos;
De raspa e em vaqueta, ou mista: preserva contra materiais escoriantes e abrasivos;
De borracha nitrílica: evita que produtos químicos e biológicos prejudiquem a pele;
De PVC: protege contra recipientes que contêm produtos como graxa, óleo, ascarel e solvente.
5. Proteção de pernas e pés:
As atividades que colocam em risco os membros inferiores também exigem o uso de EPIs. Os principais são as botas, calçados de segurança e a perneira. Os calçados, normalmente, são adequados de acordo com a atividade realizada e podem ser divididos dessa forma:
De couro cano médio: protegem contra torções, derrapagens, escoriações e umidade;
De couro cano longo: preservam contra animais peçonhentos e os mesmos incidentes anteriores;
De borracha cano longo: evitam derrapagens, umidade e ação de produtos químicos.
Por sua vez, a perneira de segurança é usada para impedir o ataque de animais peçonhentos e evitar objetos cortantes. Esses equipamentos são mais usados por pessoas que trabalham em construções civis, áreas florestais e laboratórios que trabalham com produtos químicos, além de eletricistas e soldadores.
6. Proteção contra quedas:
Os dispositivos dessa categoria são aqueles que protegem o trabalhador que realiza alguma atividade acima de dois metros do solo onde existe risco de cair. Podem ser usados cinturão de segurança, do tipo paraquedista ou abdominal, trava-quedas, ancoragem ou talabarte.
É possível precisar usar mais de um recurso protetivo. Por exemplo, o cinturão de segurança com trava-queda protege em operações com movimentação horizontal ou vertical. Se ele estiver com talabarte, evita as quedas em trabalhos em altura.